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sábado, 23 de agosto de 2008

Nova de novo (!)

Engraçado isso, ás vezes parece que as coisas só começam a funcionar direitinho quando a gente entrega os pontos e não se meche mais...
As vezes a gente está mal (muito mal mesmo!) e a única coisa que conforta a gente são as palavras "Pelo menos pior que isso não pode ficar." Pura ilusão, as coisas sempre podem ficar piores. Sempre! Mas as vezes as coisas se consertam por um caminho que a gente acha que só pioraria as coisas.

Sabe o que eu falei no post passado? Aquela coisa toda de querer sumir, de estar cansada deste lugar, das pessoas aqui, dos "amigos" com as mesmas pisadas de bola, as mesmas desculpas que já pararam de funcionar a muito tempo e só ele(a) insiste em não ver. Cansada desses que insistem em aparentar ser um superhumano e exigir o mesmo de você.
Não dá. Pra mim não dá. Prefiro assumir essa humanidade cheia de virtudes e muitíssimos defeitos. Preciso deles e da vontade de querer mudar todos.

A viagem do post até que aconteceu, mas foi exatamente o oposto do que eu (achava que) precisava. Decidi meio em cima da hora e só no caminho é que eu comecei a pensar que talvez tivesse feito uma péssima escolha. Fui com um monte de gente conhecida p/ encontrar mais gente conhecida ainda, ou seja, lá se vai minha chance de ficar parada, calada e na minha, talvez até vegetendo. Até festa o pessoal tinha planejado pra nós. Até passeio de barco.

-É, nada de organizar pensamentos por enquanto.

No começo até achei que não ia dar certo. Poxa cara... barco, praia, sol, rio, conhecer mais coisas dessa cidade, festinhas... 'O que é que eu estou fazendo aqui??'

[Eu sei, eu sei! Tudo isso é muitíssimo atrativo, mas não pra mim no estado em que eu estava.]

Mas aí de repente aconteceu uma coisinha.
Um sorrisinho que brilhou no meio das outras pessoas sabe?! Aí eu pensei: Poxa, o que eu queria não deu certo, mas o que está me esperando parece bem mais interessante...
Ah, pensamento se organiza depois!

Aí pronto. Corri para o abraço. E foi um abraço gostoso de saudade. Meio tímido no começo, mas gostoso.
E gente gritando meu nome, e todo mundo largando mala e se abraçando, gritando o nome uns dos outros...
Gente que a um ano eu não via mas com quem não perdi contato. Foram dois dias que vão servir de combustível para muito tempo ainda. É, intercâmbios são legais.
Sabe, eu estava mesmo precisando disso. E precisando ver que os problemas de Jampa Village não mereciam tanta importância assim, e que aqueles amigos não deveriam ser levados tão a sério.
Tem coisa bem mais importante p/ ocupar a minha cabecinha.

3 comentários:

Samuel Lopes disse...

Nós verdadeiramente não sabemos o que queremos Odacy, pensamos, fazemos contas, estatísticas, plano A, e plano B, achamos que podemos controlar tudo, e que esse controle é facíl de ser manuseado, mas será que precisamos ter controle de alguma coisa? Será que o que esta escrito já não é o bastante para assim nos importarmos com outras coisas? O caminho já foi traçado desde o ventre(talvez você saiba do que eu esteja falando, talvez não. Não sei ao certo, mas...). Como diz o grande Filósofo Sócrates "Tudo que sei é que nada sei".

:*

GABRIEL, gustavo disse...

Bem, posso me sentir fosforecente uma vez na vida? ^^

E, ah, quando eu não quero ver gente conhecida, sabe o que faço (agora)?
Vou pra outra cidade mesmo.










Ou mesmo uma vila. ; )

Anônimo disse...

Pois é rapá, tanta coisa e tu se perdendo do mundo. Ficar parado é bom, às vezes. Mas se ficar parada demais cria limo né?!

Vai que é tua Netinha!
Vai que é tua!